quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Produtividade

Certamente estamos com taxas de desemprego cada vez mais baixas, mas não temos mão de obra suficientemente qualificada para podermos elevar o nível dos serviços prestados. Este é um dilema terrível que enfrentaremos daqui para frente, fruto de anos de descaso por parte do governo com a educação.
O que todo chefe gostaria de ter são funcionários que sejam proativos, que tenham produtividade adequada as necessidades das empresas. Falta este tipo de pessoas no mercado. Como disse Marina Silva, o Brasil está preste a ter um apagão de mão de obra. Já estamos importando funcionários qualificados!
Quando olhamos para a cadeia de custos de uma empresa vemos que, normalmente, os mais impactantes são matéria prima e mão de obra. Eles são a maior parte da composição de preços dos produtos e serviços, em geral. Bem, toda empresa tem como objetivo lucrar. Para maximizar este lucro quanto mais eficiente for melhor é. Eficiência está ligado a minimizar custos e é o que chamamos ter produtividade.
Os custos com matérias primas são minimizados por melhor eficiência do departamento de compras, melhoria nos processos de fabricação, controles, tecnologia, etc.
Já os custos com mão de obra são minimizados com mecanização e, principalmente, com treinamentos. O problema que enfrentamos é que o pessoal admitido pelas empresas não responde adequadamente a treinamentos, pois chega sem base educacional para assimilação de conceitos, tarefas, metas, formas comportamentais, cultura organizacional, etc.
Daí a empresa tem duas opções. Primeiro, pode investir mais dinheiro em treinamento, reduzindo com isto seu lucro. Segundo, frente a esta situação ser generalizada no mercado de trabalho, nivelar seus serviços por baixo, levando em consideração que a concorrência também não terá a sua disposição o recurso mão de obra adequado.
Solução para corrigirmos esta falha: educação, educação, educação.

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