sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Marcas mais valiosas do mundo

A consultoria Interbrand divulgou nesta semana o ranking das marcas mais valiosas do mundo. Em primeiro, como no ano passado, está a Coca-Cola. A única mudança entre as 10 primeiras em 2010 foi a entrada da HP. Abaixo está a lista.

 

1 - Coca-Cola

Empresa: Coca-Cola
Setor: bebidas
Valor da marca em 2009: US$ 68,7 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 70,4 bilhões
Posição no ranking em 2009: 1a

2 - IBM

Empresa: IBM
Setor: Serviços corporativos
Valor da marca em 2009: US$ 60,21 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 64,7 bilhões
Posição no ranking em 2009: 2

3 - Microsoft

Empresa: Microsoft
Setor: Softwares
Valor da marca em 2009: US$ 56,4 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 60,8 bilhões
Posição no ranking em 2009: 3

 

4 - Google

Empresa: Google
Setor: Serviços de internet
Valor da marca em 2009: US$ 31,9 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 43,5 bilhões
Posição no ranking em 2009: 7


5 - GE

Empresa: GE
Setor: Diversificado
Valor da marca em 2009: US$ 47,7 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 42,8 bilhões
Posição no ranking em 2009: 4

6 - McDonald’s

Empresa: McDonald’s
Setor: Restaurantes
Valor da marca em 2009: US$ 32,7 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 33,5 bilhões
Posição no ranking em 2009: 6

7 - Intel

Empresa: Intel
Setor: Eletrônicos
Valor da marca em 2009: US$ 30,6 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 32 bilhões
Posição no ranking em 2009: 9

8 - Nokia

Empresa: Nokia
Setor: Eletrônicos
Valor da marca em 2009: US$ 34,8 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 29,4
Posição no ranking em 2009: 5

9 - Disney

Empresa: Disney
Setor: Mídia
Valor da marca em 2009: US$ 28,4 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 28,7
Posição no ranking em 2009: 10

10 - HP

Empresa: HP
Setor: Eletrônicos
Valor da marca em 2009: US$ 24 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 26
Posição no ranking em 2009: 11

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Competitividade - Forum Econômico Mundial

O ranking de competitividade global elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial mostra o Brasil em 58º lugar, em um total de 139 países. A lista é liderada pela Suíça, vindo em seguida Suécia, Singapura, Estados Unidos e Alemanha.
Entre 2007 e 2009, o Brasil saltou 16 posições no ranking, chegando ao 56º lugar (em 2010, o país perdeu duas posições). De acordo com o estudo do Fórum, o Brasil viveu uma fase de "impressionante tendência de alta. A recente escalada do país na lista reflete os notáveis esforços feitos nos últimos 20 anos na direção da estabilidade macroeconômica".
Para o Fórum, entretanto, ainda há desafios que a economia brasileira precisa superar para que o país possa aproveitar todo seu potencial competitivo. Um raio-x feito pela entidade, com informações da Fundação Dom Cabral e do Movimento Brasil Competitivo, avaliou todos os países em 12 categorias consideradas pilares do desenvolvimento e da competitividade. Este estudo detalhado aponta os méritos e as deficiências do Brasil, um país para o qual todos olham esperando ver nele "uma das peças centrais na engrenagem da economia mundial".
As categorias avaliadas pelo Fórum Econômico são: instituições públicas; infraestrutura; ambiente macroeconômico; saúde e educação primária; ensino superior; eficiência na produção de bens; eficiência do mercado de trabalho; desenvolvimento do mercado financeiro; preparo tecnológico e inovação; tamanho do mercado interno; e sofisticação do ambiente de negócios.
O primeiro pilar da competitividade avaliado pelo Fórum Econômico Mundial é a qualidade das instituições públicas. Neste critério, o Brasil é mal avaliado, ficando em 93º, entre 139 países. Os cinco primeiros do ranking são Singapura, Suécia, Nova Zelândia, Finlândia e Dinamarca.

Com base em informações fornecidas pela Fundação Dom Cabral, o relatório do Fórum elabora o veredicto: o baixo desempenho brasileiro neste critério se deve à baixa credibilidade que os políticos têm diante da população. O estudo também cita o pequeno grau de confiança dos cidadãos nos responsáveis por elaborar e aplicar as leis.
Segundo o estudo, a importância deste pilar está no fato de que o papel do governo vai além das providências legais. "As atitudes do governo para com os mercados, sua eficiência e competitividade são muito importantes, porque a burocracia excessiva, a falta de transparência e a dependência política do sistema jurídico atrasam o processo de desenvolvimento econômico", diz o estudo.

domingo, 12 de setembro de 2010

Posicionamento: o coração da estratégia

O posicionamento é o fruto das escolhas estratégicas que a organização deve fazer. E a sua empresa, já tem o seu lugar definido?
Sempre que inicio um processo de consultoria, tento compreender a situação dos meus clientes em relação as suas estratégias. Em grande parte das vezes, recebo uma resposta animadora quando pergunto sobre a existência de uma estratégia ou de um planejamento estratégico. Infelizmente, boa parte das tais “estratégias” não sobrevive a um teste básico de consistência. Quando pergunto acerca do posicionamento estratégico, quase sempre sou surpreendido com outra pergunta: o que é posicionamento estratégico? Oops! Agora temos um problema!
A principal consequência deste desconhecimento, ou ignorância (no sentido estrito do termo), é que os gestores destas organizações têm grandes dificuldades em formular uma estratégia consistente e, consequentemente, em executá-la, pois o coração da estratégia é o posicionamento. Mas afinal de contas, o que caracteriza e como podemos definir o posicionamento estratégico? O posicionamento é o fruto das escolhas estratégicas que a organização deve fazer. Trata-se da seleção do “espaço” ou “posição” de mercado que a empresa quer ocupar. A definição do posicionamento traz maior consistência ao processo de formulação da estratégia, na medida em que elabora definições como por exemplo: segmentos-alvo de mercado; perfil do cliente; portfólio de produtos e serviços; e proposta de valor.
E é exatamente a partir destes insumos que a organização consegue compreender melhor o seu foco e, consequentemente, o seu mercado-alvo. A estratégia é na sua essência composta por escolhas, e a escolha do posicionamento define a forma de competição e a “arena competitiva”, ou seja, o ambiente em que se irá competir. Com foco claro, a alocação de recursos, limitados, é otimizada e a possibilidade de sucesso na execução da estratégia se amplia de forma exponencial.
Na essência, se posicionar estrategicamente é assegurar que o seu foco esteja voltado para os clientes que percebem valor no seu produto ou serviço. Como bem afirmou Al Ries, a estratégia não é uma guerra de produtos, mas sim de percepções. Os clientes compram produtos e serviços a partir da forma como percebem valor na oferta de uma determinada empresa. Logo, definir um posicionamento claro, e que seja sustentado por uma proposta de valor único, é fundamental para a sobrevivência da organização no longo prazo.
Sem pânico! Se você ainda não definiu o posicionamento estratégico da sua organização, segue um roteiro básico para começar:

1 – Explore o seu ambiente de negócios: não existe formulação bem feita que desconsidere os fatores exógenos que afetam o seu negócio. Entenda o seu mercado, concorrentes e características dos clientes-alvo, criando uma base de inteligência estratégica que seja capaz de suportar o seu processo de escolha.

2 – Posicione a sua empresa: escolha um posicionamento de mercado que seja ao mesmo tempo acessível à sua organização e que lhe traga vantagens competitivas únicas. Se o seu posicionamento for lugar comum no seu mercado, então a única forma de competição será pelo preço.

3 – Formule a sua estratégia: defina um plano de jogo coerente com o seu foco de longo prazo. Se o posicionamento é o coração da estratégia, a formulação é o conjunto de artérias que leva o valor às extremidades. Formular uma estratégia é, acima de tudo, alocar os recursos no reforço do posicionamento estratégico.

4 – Implemente a sua estratégia: se você pensou que a tarefa estava concluída, fique atento. A grande complexidade de uma estratégia não está na sua formulação, mas na sua execução. Crie um modelo de gestão capaz de envolver as pessoas e que, ao mesmo tempo, permita o monitoramento da evolução da sua estratégia.

E lembre-se: sem um posicionamento claro não há estratégia ou, pelo menos, é possível afirmar que tal estratégia não está orientada ao mercado. E não orientar a estratégia ao mercado leva a uma perigosa miopia organizacional, pois, em última análise, quem define quais serão as organizações que sobreviverão no longo prazo é o cliente.

Roberto Campos de Lima (É consultor de empresas desde 2000, tendo vivenciado a implementação de projetos de planejamento estratégico, construção e implementação do Balanced Scorecard e arquitetura organizacional em empresas de setores como celulose e papel, petroquímica e telecomunicações. Atualmente atua na 3GEN)



sexta-feira, 10 de setembro de 2010

9 de setembro - Dia do Administrador

Nove de setembro é o "Dia Nacional do Administrador", por ser a data de assinatura da Lei nº 4769, de 9 de setembro de 1965, que criou a profissão de Administrador. O dia do Administrador foi instituído pela Resolução CFA nº 65/68, de 09/12/68.
Precisamos de Administradores competentes, ousados, criativos, sensíveis e capazes de garantir a sustentabilidade das organizações que abrigam os seres humanos ao longo de suas vidas. Se todos dependemos de organizações família, escola, igrejas, entidades e ONG´s, governos e empresas, garantir que essas cumpram adequadamente seus respectivos papéis dentro de nossa sociedade é o grande desafio do Adminstrador.
Mas, afinal, o que é ser um Administrador? Segue uma definição bem humorada de Edmilson Araújo Nascimento Júnior:
 
Administração é poder !
 
  • Administrador não tem casa e família, tem uma organização e seus colaboradores. 
  • Administrador não admira a natureza, analisa as partes na construção do todo. 
  • Administrador não facilita discussão, entra em conflito. 
  • Administrador não faz orgia, ele cria uma sociedade anônima sem fins lucrativos. 
  • Administrador não fala, faz palestra. 
  • Administrador não mobília a casa, planeja um layout. 
  • Administrador não faz compras, investe em seu estoque. 
  • Administrador não copia algo, faz benchmarking. 
  • Administrador não troca idéias, pratica brainstorming. 
  • Administrador não tem lua-de-mel, ele faz um seminário de integração com palestra de motivação e implantação de plano de premiação por resultados. 
  • Administrador não estuda, aumenta seu know-how. 
  • Administrador não bebe, ele analisa o comportamento da estrutura em relação à aquisição de novas diretrizes liquidas. 
  • Administrador não vive no mundo, o mundo é que vive no administrador. 
  • Administrador não conhece, aumenta sua rede de relacionamentos. 
  • Administrador não tem trabalho, tem missão. 
  • Administrador não sonha, tem visão. 
  • Administrador não erra, ele testa o mercado fazendo projeções simuladas. 
  • Administrador não cansa, tem parada estratégica. 
  • Administrador não tem amigos, tem cúpula de agentes. 
  • Administrador não tem paciência, tem amplitude de controle. 
  • Administrador não tem problema, tem diagrama de Ishikawa. 
  • Administrador não é mulherengo, é operador de controle de qualidade. 
  • Administrador não faz fofoca, faz marketing da informação adquirida. 
  • Administrador não dança, faz mapeamento sistêmico do terreno. 
  • Administrador não paquera, ele fornece dados com finalidades especificas. 
  • Administrador não come, ele incorpora insumos para a continuação do processo. 
  • Administrador não é egoísta, ele é monopolizador absoluto. 
  • Administrador não é corno, ele só tem sócio acionista com participação efetiva. 
  • Administrador não trai, ele investe em novos empreendimentos. 
  • Administrador não pensa, faz analise SWOT. 
  • Administrador não rouba, faz contabilidade própria do patrimônio liquido de terceiros. 
  • Administrador não tem ressaca, tem avaliação de perdas e ganhos. 
  • Administrador não se arruma, faz 5s no seu corpo. 
  • Administrador não faz sexo, faz análise de recursos humanos com introdução prática. 
  • Administrador não tem filhos, implanta um programa de formação de novos líderes.
  • Administrador não faz festa, faz reunião de colaboradores para a disseminação de experiências e competências adquiridas no contexto individual com propósitos coletivos. 
  • Administração não é um curso, é poder!
 
FELIZ DIA DO ADMINISTRADOR A TODOS !
 

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Transição por meio de Alice

Consultor faz uma analogia entre as aventuras de Alice no País das Maravilhas e a pressa do mundo corporativo. Leia mais!
As aventuras de Alice no País das Maravilhas não povoaram só a criatividade do cineasta Tim Burton, que passou quase dois anos filmando Alice, um sucesso de bilheteria. O clássico escrito em 1865 pelo inglês Lewis Carroll é inspirador em muitos aspectos. Em Através do Espelho, uma continuação do clássico, Alice e a Rainha Vermelha pararam para descansar sob uma árvore depois de terem corrido a toda velocidade. Alice então olhou para os lados e questionou:
- Acho que ficamos sob essa árvore o tempo todo! Tudo está igualzinho!
- Claro que está – disse a Rainha. – O que você esperava?
- Em nossa terra – explicou Alice, geralmente se chega noutro lugar quando se corre muito depressa e durante muito tempo como fizemos agora.
- Que terra mais vagarosa! – comentou a Rainha. – Pois bem, aqui, veja, tem de se correr o mais depressa que se puder quando se quer ficar no mesmo lugar. Se você quiser ir a um lugar diferente tem de correr, pelo menos, duas vezes mais rápido do que agora.
Não é incomum acharmos que precisamos ser constantes em nosso trabalho, mas corremos e não saímos do lugar. A constância pode ter um efeito parecido com a inércia, lei escrita por Isaac Newton. Segundo Newton, um corpo em movimento continuará se movendo indefinidamente caso nenhuma força externa aja sobre ele. No entanto, para que as interferências que temos em nossas vidas sejam positivas, temos de interiorizar o conceito da perseverança. A perseverança precisa de constância para persistir nas estratégias usadas, ou até na consciência de que se deve mudá-las para atingir um objetivo. No entanto, se a constância não estiver atrelada à perseverança pode virar mesmice e apego à rotina. Quem é perseverante corre duas vezes mais rápido como falou a rainha.
Quando uma organização acredita nisso e comunica o conceito à sua equipe é mais fácil que seus colaboradores saiam do comodismo para operar mudanças, fazendo com que a empresa alcance seus objetivos. É importante lembrar que, ser perseverante não é ser obcecado, insistir em erros, não aceitar opiniões ou ter reações prepotentes. Por melhor que seja um colaborador, ele tem de mostrar qualidades ao seu gestor e a capacidade de ir mais além, para que não seja perpetuado em uma função que certamente desempenha bem, mas nada mais do que isto.
As interferências, como na lei da física, são as coisas que mais necessitamos para sermos impulsionados para a frente. Porém, cabe a nós decidir se o desafio nos derrubará ou nos dará forças para dar a volta por cima.
O que fez Nelson Mandela, um menino pobre da comunidade rural, ter se tornado líder revolucionário e chegar a ser presidente da África do Sul? “Nunca fui um messias, mas um homem comum, que se tornou um líder por causa de circunstâncias extraordinárias”, comentou Mandela, firme em seus propósitos. Como principal representante do movimento antiapartheid ele foi um grande guerreiro pela liberdade e apesar de ter passado 27 anos na prisão, seus esforços foram e são reconhecidos.
Em proporções diferentes o ser humano, em geral, tem oportunidades de se superar. Recentemente a Revista Veja citou que diversos setores da economia brasileira crescem numa velocidade superior a 10% ao ano e que a subida da maré econômica tira milhões de brasileiros da pobreza e, no nível superior da pirâmide social, está produzindo um novo milionário a cada dez minutos. E conta ainda como os empreendedores tem tirado proveito dessa fase de prosperidade. No entanto, nem sempre foi assim e apesar de estar feliz com os bons resultados e a perspectiva de um futuro próximo favorável, fiquei ponderando o quanto o brasileiro teve de desenvolver a criatividade e a pró-atividade para superar seus obstáculos pessoais, profissionais e da própria economia do país.
As últimas décadas foram de transição e levaram a mudanças substanciais para termos os resultados que colhemos agora. A transição garante que as mudanças rompam com hábitos, tradições ou estruturas obsoletas e até improdutivas substituídas por um sistema mais benéfico e produtivo. A frase de Jack Welch reitera esses conceitos: “Ao buscar o que é aparentemente impossível, você muitas vezes faz o impossível”. O segredo de um líder é fazer com que sua equipe acredite em seu próprio potencial.

Paulo Kretly (Presidente da FranklinCovey Brasil (www.franklincovey.com.br), e reconhecido palestrante em liderança, gestão e produtividade pessoal e interpessoal)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Um dos ângulos do mundo da imagem

Sempre falo sobre a importância da IMAGEM. Vivemos no mundo da imagem e esta tem seus reflexos em diversos ângulos.
Um destes ângulos é o que Max Gehringer apresenta neste fantástico comentário sobre Marketing Pessoal.
Clique abaixo e ouça. Pode fazer uma diferença e tanto em sua carreira.
CBN - A rádio que toca notícia - Max Gehringer

Classes sociais no Brasil (por renda)

Conforme dados do IBGE (2009) a composição conforme a renda familiar em salários mínimos é:

  • Classe A - mais de 20

  • Classe B - de 10 a 20

  • Classe C - de 5 a 10

  • Classe D - de 2 a 5

  • Classe E - até 2
Vale lembrar que esta composição é valida para a renda da unidade familiar, ou seja, o somatório de renda bruta de todos os integrantes da família.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Visualização

Acho que o que vou descrever abaixo dará a vocês um senso da importância de VISUALIZAR onde queremos chegar. O interessante é que no nosso mundo nós podemos ir DIRETO PARA ONDE QUISERMOS também. É só VISUALIZAR.
Para quem não acredita, continua batendo o pé achando que vai para cima e olhando para baixo!
Quando saltei de para-quedas, há alguns anos, o que mais gostei foi ter a sensação de estar integrado em um ambiente ao qual não pertencemos. O senso de integração é enorme, pois não há a dimensão terrestre e sim a amplitude aérea.
Duas cordinhas atreladas ao para-quedas é o que se tem para "dirigir". Porém, VOCÊ VAI PARA ONDE VOCÊ OLHA. O alvo onde eu deveria cair era uma círculo de areia de uns 10 metros de diâmetro. Lá de cima parecia um comprimido de aspirina! E sempre e todos nós que pulávamos juntos, acertávamos o alvo. Era só olhar para ele.
Quando tive a oportunidade de fazer um mergulho, tive a mesma sensação. Estar integrado a um ambiente ao qual não pertencemos. Quanto a direcionamento, o mesmo ocorre lá. Podemos estar com o corpo inclinado para baixo e batendo os pés para irmos mais para o fundo, mas se olharmos para cima vamos para cima. Mesmo que se bata os pés em sentido contrário, não temos e não conseguimos ter o domínio, VAMOS PARA ONDE OLHAMOS.
Em nosso ambiente SEMPRE esquecemos de OLHAR PARA ONDE QUEREMOS IR. Não falo fisicamente, mas sim em projeções futuras.
Estamos habituados a olharmos e pensarmos de acordo com nosso cotitidano e o que está a nossa volta. Não olhamos e não pensamos mais do que alguns metros fora disto. E a grande maioria das pessoas anda na vida não mais que alguns metros de onde está.
Como nos céus e como debaixo d'agua a gente vai para onde olha. Direto, se não desviarmos a visão.