quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Censo 2010 - Estamos "encolhendo" e envelhecendo!

Os dados do Censo 2010, publicados nesta quinta-feira 04/11/2010 no "Diário Oficial da União", mostram que a população brasileira é de 185.712.713 de pessoas. A data de referência do levantamento é 1º de agosto de 2010.
Comparado com o Censo 2000, que registrou 169.590.693 de habitantes, o crescimento é de 9,5%. No entanto, o número registrou queda em comparação com as estimativas de população do IBGE, realizadas anualmente, que levam em conta taxas de natalidade, mortalidade e migração.
Em 2009, a estimativa era de que a população brasileira fosse de 191.480.630 de habitantes --o que representa uma queda de 3% no Censo 2010.
O mesmo aconteceu com a contagem do Estado e da cidade de São Paulo, que continuam como os mais populosos do país. De acordo com os dados divulgados pelo Censo 2010, o Estado tem 39.924.091 de habitantes e a cidade, 10.659.386.
Já a projeção de 2009 previa uma população de 41,4 milhões de habitantes para o Estado e 11 milhões para a cidade.
O IBGE repassa anualmente ao TCU (Tribunal de Contas da União) o número de moradores das cidades. Nos anos em que não há Censo, são enviadas as estimativas.
Os dados são usados para embasar os repasses da União, como o FPM (Fundo de Participação dos Municípios), proporcionais ao tamanho da população.
Foram analisados, na coleta para o Censo 2010, os 26 Estados e 5.565 municípios brasileiros, incluindo o Distrito Federal. A população foi recenseada até o dia 31 de outubro de 2010, com a visita a mais de 67 milhões de domicílios.

Produtividade

Certamente estamos com taxas de desemprego cada vez mais baixas, mas não temos mão de obra suficientemente qualificada para podermos elevar o nível dos serviços prestados. Este é um dilema terrível que enfrentaremos daqui para frente, fruto de anos de descaso por parte do governo com a educação.
O que todo chefe gostaria de ter são funcionários que sejam proativos, que tenham produtividade adequada as necessidades das empresas. Falta este tipo de pessoas no mercado. Como disse Marina Silva, o Brasil está preste a ter um apagão de mão de obra. Já estamos importando funcionários qualificados!
Quando olhamos para a cadeia de custos de uma empresa vemos que, normalmente, os mais impactantes são matéria prima e mão de obra. Eles são a maior parte da composição de preços dos produtos e serviços, em geral. Bem, toda empresa tem como objetivo lucrar. Para maximizar este lucro quanto mais eficiente for melhor é. Eficiência está ligado a minimizar custos e é o que chamamos ter produtividade.
Os custos com matérias primas são minimizados por melhor eficiência do departamento de compras, melhoria nos processos de fabricação, controles, tecnologia, etc.
Já os custos com mão de obra são minimizados com mecanização e, principalmente, com treinamentos. O problema que enfrentamos é que o pessoal admitido pelas empresas não responde adequadamente a treinamentos, pois chega sem base educacional para assimilação de conceitos, tarefas, metas, formas comportamentais, cultura organizacional, etc.
Daí a empresa tem duas opções. Primeiro, pode investir mais dinheiro em treinamento, reduzindo com isto seu lucro. Segundo, frente a esta situação ser generalizada no mercado de trabalho, nivelar seus serviços por baixo, levando em consideração que a concorrência também não terá a sua disposição o recurso mão de obra adequado.
Solução para corrigirmos esta falha: educação, educação, educação.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Criação de empregos no Brasil

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, nos primeiros oito meses de 2004 de cada 100 empregos criados no País, 31 foram na indústria de transformação e 26 no setor de serviços.
Agora em 2010, no mesmo período, a indústria respondeu por apenas 26% das vagas; já o setor de serviços, por 35% do total. Segundo economistas, as principais razões da perda proporcional na indústria, que cresceu 11% em termos absolutos, relacionam-se ao câmbio, fator que afeta sua competitividade e os ganhos de produtividade. No setor de serviços houve o impacto da maior formalização do emprego em razão do crescimento econômico. Entretanto, há uma questão importante no que diz respeito ao tipo de emprego criado: no Brasil quase dois terços das vagas em serviços vieram das áreas de alojamento, alimentação, manutenção e administração de imóveis; já na Índia, por exemplo, há o peso da criação de tecnologia nos serviços. E o segmento imobiliário gerou outra importante mudança na composição do emprego no Brasil – a construção civil pulou de 6% para 16% do total das vagas em razão das políticas públicas para habitação.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Corrupção - Classificação dos Gatunos

O relatório anual da ONG Transparência Internacional, divulgado nesta terça-feira (26), indica que a percepção de corrupção no setor público do Brasil se manteve inalterada desde o ano passado, embora o país tenha subido em um ranking sobre o tema.
A pontuação dada ao país no relatório permaneceu a mesma de 2009 – 3,7 numa escala de zero a dez, em que dez indica que os servidores são percebidos pela população como pouco corruptos e zero corresponde à percepção de corrupção disseminada.
O Brasil ocupava no ano passado o 75º lugar entre 180 países no Ranking de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional. Na lista deste ano, em que foram relacionados apenas 178 países, o Brasil ocupa a 69ª posição, juntamente com Cuba, Montenegro e Romênia.
Dinamarca, Nova Zelândia e Cingapura, dividem a primeira colocação, com 9,3 pontos.
O ranking da TI mede a percepção de corrupção nos setores públicos dos países, a partir de avaliações de fontes como fundações, ONGs, centros de estudos e bancos de desenvolvimento.

Piora em outros países
A subida do Brasil no ranking seria apenas um reflexo da deterioração de outros países e não deve ser interpretada como um avanço do país, explicou à BBC Brasil Alejandro Salas, diretor regional para as Américas da Tarnsparência Internacional.
“A pontuação (3,7) mostra que não houve melhora ou piora no Brasil e, assim como em outros países, reflete contradições entre modernizações e práticas antigas”, opinou Salas.
“Em alguns setores, temos sofisticados sistemas de compras públicas eletrônicas, que reduzem as oportunidades de corrupção, e sinais importantes como a lei da Ficha Limpa. Por outro lado, em muitos espaços de poder temos esquemas de compras de voto e nepotismo.”
Ainda que a metodologia da Transparência Internacional não permita observar se houve mudanças radicais na percepção da corrupção no mundo como um todo, é possível notar quais países avançaram e quais deram sinais de retrocesso.
Salas cita o Chile, país sul-americano mais bem colocado no ranking, como exemplo positivo: subiu de 6,7 pontos em 2009 para 7,2.
O motivo é que “no Chile há a percepção de autonomia da Justiça e de uma polícia livre de corrupção”, diz o diretor, citando também uma recente lei chilena que permite o acesso de cidadãos a informações de contas e contratações públicas.
Os Estados Unidos, por outro lado, são exemplo de retrocesso: perderam pontos e posições no ranking, em mais um desdobramento da crise em seu sistema financeiro.
“Os Estados Unidos sofreram uma queda importante. É um efeito dos escândalos financeiros, como o de Bernard Madoff, que mostraram ao mundo falta de transparência (no sistema). Por outro lado, medidas positivas, como a abertura de contas públicas promovida por Barack Obama, têm efeito negativo sobre a percepção da corrupção no curto prazo, justamente por colocar a corrupção em evidência.”

Mudanças individuais
Dos 178 países avaliados no ranking de 2010 da TI, a vasta maioria – 75% - não obteve nota superior a 5.
“Os resultados mostram que são necessários esforços significativamente maiores para fortalecer a governança no mundo”, disse em comunicado Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional.
Salas opina que melhoras no panorama global dependem de mudanças individuais. “Em muitos países os indivíduos tendem a se ver como vítimas do sistema. Mas o indivíduo pode ser proativo e sair do ciclo da corrupção. Enquanto só esperarmos grandes mudanças por parte de governos, teremos essa pontuação baixa na maioria dos países.”
A percepção de corrupção é maior em países instáveis e com um histórico de conflitos, como Iraque (apenas 1,5 ponto no ranking) Afeganistão (1,4), Mianmar (1,4) e Somália (1,1, última colocada).
O Haiti configura uma exceção: obteve melhora no ranking (de 1,8 ponto em 2009 para 2,2 em 2010) apesar do terremoto que devastou o país em janeiro.
Para Salas, a percepção de corrupção pode ter diminuído no Haiti "porque todas as atenções globais se voltaram para o país e para o dinheiro doado (após o tremor), e essa atenção desestimula ações corruptas".

Ranking de Percepção da Corrupção 2010 - Destaques
1) Dinamarca, Nova Zelândia e Cingapura - nota 9,3
4) Finlândia e Suécia - nota 9,2
17) Barbados - nota 7,8
21) Chile - nota 7,2
22) Estados Unidos - nota 7,1
24) Uruguai - nota 6,9
69) Brasil - nota 3,7
105) Argentina - nota 2,9
146) Haiti - nota 2,2
164) Venezuela - nota 2,0
175) Iraque - nota 1,5
176) Afeganistão e Mianmar - nota 1,4
178) Somália - nota 1,

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Tendências no mercado de trabalho

Este foi um comentário anônimo que recebi, o qual agradeço. O tema é interessante e relevante, uma vez que traz tendências sobre o mercado de trabalho. Segue.

Vc anda meio sumido heim.... gosto de ler seu blog trouxe algo que acredito que vai gostar, e poderá explorar bastante. A Revista “VISÃO” fez uma pesquisa junto a universitários, empresários e especialistas sobre os setores com futuro. O resultado com as dez profissões que terão mais sucesso no futuro serão:
1. Engenheiro de redes informáticas
2. Gestor de relações com clientes
3. Engenheiro de Novas Energias
4. Fisiologista de controle de peso
5. Formador (Professor)
6. Jurista de propriedade intelectual
7. Gestor I&D na ind. farmacêutica
8. Técnico Gerontologia
9. Chefe de Cozinha
10. Produtor Cultural Independente 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Marcas mais valiosas do mundo

A consultoria Interbrand divulgou nesta semana o ranking das marcas mais valiosas do mundo. Em primeiro, como no ano passado, está a Coca-Cola. A única mudança entre as 10 primeiras em 2010 foi a entrada da HP. Abaixo está a lista.

 

1 - Coca-Cola

Empresa: Coca-Cola
Setor: bebidas
Valor da marca em 2009: US$ 68,7 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 70,4 bilhões
Posição no ranking em 2009: 1a

2 - IBM

Empresa: IBM
Setor: Serviços corporativos
Valor da marca em 2009: US$ 60,21 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 64,7 bilhões
Posição no ranking em 2009: 2

3 - Microsoft

Empresa: Microsoft
Setor: Softwares
Valor da marca em 2009: US$ 56,4 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 60,8 bilhões
Posição no ranking em 2009: 3

 

4 - Google

Empresa: Google
Setor: Serviços de internet
Valor da marca em 2009: US$ 31,9 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 43,5 bilhões
Posição no ranking em 2009: 7


5 - GE

Empresa: GE
Setor: Diversificado
Valor da marca em 2009: US$ 47,7 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 42,8 bilhões
Posição no ranking em 2009: 4

6 - McDonald’s

Empresa: McDonald’s
Setor: Restaurantes
Valor da marca em 2009: US$ 32,7 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 33,5 bilhões
Posição no ranking em 2009: 6

7 - Intel

Empresa: Intel
Setor: Eletrônicos
Valor da marca em 2009: US$ 30,6 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 32 bilhões
Posição no ranking em 2009: 9

8 - Nokia

Empresa: Nokia
Setor: Eletrônicos
Valor da marca em 2009: US$ 34,8 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 29,4
Posição no ranking em 2009: 5

9 - Disney

Empresa: Disney
Setor: Mídia
Valor da marca em 2009: US$ 28,4 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 28,7
Posição no ranking em 2009: 10

10 - HP

Empresa: HP
Setor: Eletrônicos
Valor da marca em 2009: US$ 24 bilhões
Valor da marca em 2010: US$ 26
Posição no ranking em 2009: 11

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Competitividade - Forum Econômico Mundial

O ranking de competitividade global elaborado anualmente pelo Fórum Econômico Mundial mostra o Brasil em 58º lugar, em um total de 139 países. A lista é liderada pela Suíça, vindo em seguida Suécia, Singapura, Estados Unidos e Alemanha.
Entre 2007 e 2009, o Brasil saltou 16 posições no ranking, chegando ao 56º lugar (em 2010, o país perdeu duas posições). De acordo com o estudo do Fórum, o Brasil viveu uma fase de "impressionante tendência de alta. A recente escalada do país na lista reflete os notáveis esforços feitos nos últimos 20 anos na direção da estabilidade macroeconômica".
Para o Fórum, entretanto, ainda há desafios que a economia brasileira precisa superar para que o país possa aproveitar todo seu potencial competitivo. Um raio-x feito pela entidade, com informações da Fundação Dom Cabral e do Movimento Brasil Competitivo, avaliou todos os países em 12 categorias consideradas pilares do desenvolvimento e da competitividade. Este estudo detalhado aponta os méritos e as deficiências do Brasil, um país para o qual todos olham esperando ver nele "uma das peças centrais na engrenagem da economia mundial".
As categorias avaliadas pelo Fórum Econômico são: instituições públicas; infraestrutura; ambiente macroeconômico; saúde e educação primária; ensino superior; eficiência na produção de bens; eficiência do mercado de trabalho; desenvolvimento do mercado financeiro; preparo tecnológico e inovação; tamanho do mercado interno; e sofisticação do ambiente de negócios.
O primeiro pilar da competitividade avaliado pelo Fórum Econômico Mundial é a qualidade das instituições públicas. Neste critério, o Brasil é mal avaliado, ficando em 93º, entre 139 países. Os cinco primeiros do ranking são Singapura, Suécia, Nova Zelândia, Finlândia e Dinamarca.

Com base em informações fornecidas pela Fundação Dom Cabral, o relatório do Fórum elabora o veredicto: o baixo desempenho brasileiro neste critério se deve à baixa credibilidade que os políticos têm diante da população. O estudo também cita o pequeno grau de confiança dos cidadãos nos responsáveis por elaborar e aplicar as leis.
Segundo o estudo, a importância deste pilar está no fato de que o papel do governo vai além das providências legais. "As atitudes do governo para com os mercados, sua eficiência e competitividade são muito importantes, porque a burocracia excessiva, a falta de transparência e a dependência política do sistema jurídico atrasam o processo de desenvolvimento econômico", diz o estudo.